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<span class="title">Capítulo III: A Aventerra! </span><br><br><br>
Eu sei que era suposto eu melhorar nos títulos. Enfim. Eu me encontrava amarrado firmemente naquela intensa criatura, não dava nem para tremer direito, pois eu até que tinha feito um bom trabalho para com os nós, mediante à minha nula maestria como escoteiro. As brisas que outrora bagunçavam meu simplório cabelo, presentemente são barradas ou pelo tronco ou pela copa daquela enorme palmeira. Os dois metros de altura eram apenas de Tolgar, certo? Não estava contando a palmeira acoplada à ele.
<br><br>
– Vamos seguir viagem Tolgar! – Como quem sentisse minha vontade, Tolgar movimentava suas parrudas patas verde-musgo em um compasso de uma marcha militar. Quanta imponência em seu andar. Ele realmente era o dono daquelas terras. Pedregulhos que com certeza me feririam, ríspidos e salientes, não fazem nem cócegas no meu novo amigo. Escoltamos um ao outro, eu ia lhe informando para persistir em frente, e ele me protegia.
<br><br>
Tive a inicial ideia de escalar a primeira montanha. “Bom, de lá de baixo não conseguíamos ver, mas será que daqui de cima enxergamos a humilde residência do Ancião?”, com atenção redobrada, direciono meus olhares para todos possíveis espectros da situação. Não pareciam mais duas bolinhas de ping pong, jogadas por crianças educadas, agora pareciam duas bolas de tênis jogadas por profissionais. Com meu braço esquerdo coço o braço direito que segurava cada vez mais determinado àquele compartimento de remédios.
<br><br>
Já tínhamos varrido uma quantidade grande de montanhas grandes. Uma vez que eram cordilheiras, eu não sabia dizer ou contar o que era uma montanha separada, afinal elas se juntavam uma na outra. Mesmo árida, a paisagem, aliás, a imensidão da paisagem, tornava meu ser como um inferior. Porém não um inferior no sentido pejorativo da palavra, e sim me mostrava quão majestosa era a <span class="justify">Mãe-Natureza.</span>
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<a href="gamebook.html"><div class="page_center"></div></a>
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Mãe-Natureza. Aquela sensação que eu guardava no peito com garantia gostaria muito de repeti-la em outras ocasiões. Ah que sensação! Acho que chamam aquilo de Contemplar. Eu poderia ter colocado o título deste capítulo assim, mas por algum motivo inexplicável pareceu mais interessante juntar duas palavras, que original.
<br><br>
A busca pela casinha não estava dando frutos, talvez por não ter nenhum tipo de vegetação naquela área, ou talvez porque eu estava olhando pela perspectiva errada. “Porque raios um senhor de idade, Ancião, iria morar no topo de uma Montanha?”, aquelas palavras não paravam de me atormentar desde... bom, muito tempo. Resolvo então tomar uma mudança de rumo. Talvez retrabalho? Talvez perda de tempo? Eu só ia saber se tentar.
<br><br>
– Tolgar, vamos descer um pouco... – Não, eu não estava com medo, eu estava decidido! Eu ia encontrar a casa do Ancião e entregar o remédio em tempo! A minha atitude transpassava para a Criatura Terrestre, e a confiança tomava conta de meu corpo.
<br><br>
Subir todo santo ajuda, agora descer... Ou o contrário. Enfim, não naquele mundo. Tolgar era um exímio escalador, porém confesso que muito medo incidiu sobre mim ao começarmos o trajeto oposto. Embora estável, descer estava me amedrontando muito. Talvez apenas a creature encontrava-se inabalável, pois eu agarrava cada vez mais forte o tronco daquela palmeira como se fosse minha única opção de garantir minha vida. Confesso também que dessa vez estava mais preocupado com o meu bem-estar, do que com o remédio do senhor. Será que eu não tinha aprendido nada com essa aventura?
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“Se ele escorregar, com certeza quem vai sofrer mais os danos sou eu.”, por um momento Tolgar sentiu meu receio e parou. Levou sua testa até mim, fixou suas patas no chão. Estávamos a 90 graus! Tá, talvez eu esteja exagerando, mas com certeza era mais que 45! Aquilo não era normal! Sua testa passava pelo meu pescoço, sua <span class="justify">pele</span>
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