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Enquanto nos direcionávamos para as formações rochosas, ao longe podia se ouvir um grunhido grave que ecoava pelas paredes montanhosas e chegavam até meus delicados tímpanos. Não imaginava ser capaz de ouvir um grunhido a essa distância. Estávamos a provavelmente um quilômetro ainda das montanhas, ainda teríamos uma bela de uma caminhada, afinal o senhor não andava em um ritmo tão apressado, entretanto já se pudera ouvir um gemido característico. E ainda por cima grave. Espero não ser nada perigoso, de contratempo já não basta os rochedos. Eu queria ser mais corajoso, mas não lido bem com novidades ou mudanças repentinas.
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O caminho era difuso, porém o senhor nos guiava com maestria, isso realmente ninguém podia tirar dele: o cara conhecia tudo por aquelas bandas. O tempo passou mais rápido do que parecia, a conversa envolvente do chapéu engraçado tirava um pouco meus anseios e trazia certa paz através do pacato timbre que Alfre sempre murmurava. As criaturas que outrora podiam ser avistadas ao longe davam espaço à vazios e mais vazios de pedras inorgânicas. Agora... Se tivesse alguma creature camuflada de pedra, eu nunca iria saber. Apesar da paisagem ainda formosa, o local estava tão deserto que não se via nenhuma vivalma por ali. Era isso que eu pensava.
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– Ele já deve ter percebido nossa presença. Ele deve estar a caminho. – Alfre comentava, mudando agora um pouco o tom no seu pronunciar.
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Meu Raoi do céu! Agora que eu estava quase começando a ficar mais calmo, ele me vem com uma dessa? Macacos me mordam! Se é que existem macacos aqui. É, provavelmente não. Então é melhor que não me mordam, deixa pra lá.
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– Eu preciso saber o que está por vir! – Os meus olhos agora pareciam uma bolinha de ping pong, não paravam no lugar, só tentando me precaver para a pior situação possível.
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– Fica calmo. Está tudo bem.
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“Está?!?!”, por que será que sempre que não estamos calmos, e alguém fala para ficarmos calmo, que está tudo bem, parece só piorar a situação? Eu nem podia concluir meus pensamentos, e Alfre já voltava a proferir.
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– Só não estranhe muito uma árvore andando sozinha por aí, tudo bem?
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“Ah pronto, eu enlouqueci agora.”, eu estava de fato pensando isso? Ou foi a coisa mais natural que eu poderia pensar no momento? Ele podia ter dado uma risadinha para tornar sua frase o mais aceitável possível, mais adequada para a ocasião. Alfre? Você não vai rir? Era só o que me faltava. Sozinho, em umas cordilheiras, com um cara com vestes amareladas maltrapilhas, um grunhido estranho, árvores se mexendo sozinha, a boina do cara é quase metade do meu tamanho e com certeza passar a mão ali naquele rochedo arrancaria ela fora.
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Algo como se utilizasse apenas duas notas musicais, Alfre assoviava um jingle como aqueles que as pessoas fazem ao bater na porta anunciando sua entrada. E sim, eu não estava louco, realmente uma árvore estava se movendo sozinha. Mais especificamente, uma palmeira vinha de encontro a nós. Antes que eu pudesse reagir, o solo um pouco arenoso que nos suportava começava a tremer. A palmeira começava a crescer, como se estivesse sobre a ação de um super adubo, ou qualquer coisa do gênero.
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– Ele chegou. – Alfre afirmava com convicção e voltando ao tom simpático de anteriormente.
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“Aaah... Eu tava tão assustado que eu tinha esquecido...”, é, eu sou realmente uma mula, e não aquela de cinco patas que eu vi bem distante no horizonte. Será que o trajeto acabou me distraindo? Será <span class="justify">que essa </span>
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